e toda a minha vida me disseram que era impertinente ou arrogante, falava de mais e era impulsiva, que tinha demasiada lata. Durante muito tempo vivi debaixo da enorme pressão para ser bem educada, ou humilde ou calada. Cheguei a acreditar que a minha opinião não interessava e não merecia ser ouvida: como, se sempre me disseram para não partilhar?
Foi ao reconhecer e abraçar estas partes de mim, que hoje são as minhas preferidas, que me apercebi que era curiosa, inteligente, alegre e extrovertida, talvez um bocadinho manipuladora. Adoro pesquisa, análise e interpretação: o meu cérebro cria narrativas e ideias tão rápido quanto a informação entra. Descobri que adoro um bom desafio.
Entre outras coisas, o meu olhar caiu sobre a escrita. Talvez porque quando me disseram que não sabia escrever (em várias fases da minha vida académica) a minha lata impediu-me de ser "humilde", ou então por sentir que é na escrita que a minha irreverência e autenticidade florescerem.
Foi então que descobri o trabalho de copywriting, de escrever fora da esfera académica ou formal, e tudo se alinhou: é aqui que a minha voz se enquadra!
E quero partilhar este espaço contigo!
não tenho só lata para pedir a um desconhecido um telemóvel para ligar a alguém.
Vamos falar daquilo que ninguém fala, da maneira mais estapafúrdia possível.
Se não sou autêntica, se não sou eu, como posso encontrar a minha voz, as pequenas e grandes coisas que me fazem quem eu sou.
É reconhecendo a nossa essência que podemos comunicar da melhor maneira.
Bora divertirmo-nos? Se não, qual é o propósito de virar esta sociedade patriacal capitalista do avesso?
ser sempre curiosa:
não rejeito nada, não aceito tudo.
Contemplo.
Não sei fazer tudo e não preciso de fazer tudo.
Ao tentar encontrar o meu espaço no mundo vasto do copywritting, apercebi-me que não queria participar no consumo desenfriado. Não estou interessada em ajudar pessoas a acumular fortuna, mover produtos gratuitamente, convencer consumidores que precisam de actualizar os seus armários ou que precisam de tralha para finalmente serem felizes. Não tenho interesse de aumentar o entropecimento e que nos é vendido.
Procuro sim, pessoas e projectos que se alinhem com estes valores: oferecer novas maneiras de ver o mundo, incitar a curiosidade e a exploração pessoal. Tudo o que precisamos está dentro de nós , normalmente está bem escondido por baixo de preconceitos e ignorância. Quero ajudar-te a partilhar o teu conhecimento e a tua mensagem para enchermos o mundo interno de alguém de alegria e liberdade, para que possam crescer e florescer, com a toda lata possível.